Jogo Responsável

Um jogador viciado está constantemente a pensar no jogo. Mesmo quando faz outras atividades, a sua preocupação principal é o jogo online. Estes jogadores estão sempre à espera de uma oportunidade para voltar a jogar e preocupados com o dinheiro que gastam.

Um jogador responsável coloca limites monetários ou temporais no jogo. Por exemplo, pode apenas gastar 100€ por mês ou não jogar mais que duas vezes numa semana. Apostas maiores e mais frequentes do que o normal podem ser indício de jogo abusivo.

Um dos maiores problemas do vício do jogo é a forma como este altera o funcionamento do cérebro. Um jogador viciado vai sempre procurar momentos e motivos para jogar, muitas vezes mentindo-se a si próprio e aos outros sem sequer se aperceber. É muito difícil para um jogador viciado controlar o quanto joga.

Um jogador que negligencie as suas responsabilidades por causa do jogo pode estar com problemas. O jogo online deve ser sempre encarado como uma atividade lúdica e não como algo que se sobreponha às responsabilidades de alguém.

Os problemas de jogo levam invariavelmente aos problemas financeiros. Uma pessoa que perca muito dinheiro a jogar online pode começar a pedir muitos empréstimos ou a utilizar todo o plafond dos seus cartões de crédito de forma a tentar reaver as suas perdas de casino.

Alguém que esconde quanto tempo passa a jogar online ou quanto já perdeu nos casinos poderá ter um problema com o jogo. Quem joga de forma responsável não tem motivos para esconder o facto de participar nesta atividade.

Uma pessoa com problemas de jogo aditivo pode ser mais suscetível a oscilações de humor. Os jogadores com comportamentos aditivos podem ter dificuldades em regular as suas emoções.

O jogo compulsivo não afeta só o jogador com problemas aditivos. Os problemas com o jogo estendem-se também até àqueles que são mais próximos ao jogador. Como tal, é frequente que os jogadores compulsivos tenham problemas nas suas relações interpessoais.

Um dos maiores sinais de jogo abusivo é a constante tentativa de reaver as perdas. A corrida atrás do prejuízo é um sinal típico de um jogador com comportamentos aditivos.

O suicídio é muitas vezes um assunto tabu. Para que o problema possa ser resolvido com sucesso, é, antes de mais, importante consciencializar a população para a existência deste problema.

As pessoas com ideações suicidas necessitam de apoio psicológico e de uma forma simples de chegar até esse apoio.

Se suspeita que alguém próximo de si possa ter ideações suicidas, não espere até que seja tarde de mais para intervir. Uma intervenção atempada pode ser crucial na resolução deste problema.

Os psicólogos são os profissionais mais bem equipados para lidar com este tipo de problema. Uma consulta com um profissional de saúde mental pode alertar para a existência de um problema deste tipo.

Também é essencial garantir que todos os profissionais de saúde sabem como melhor lidar com estes problemas. O treino de profissionais de saúde pode ajudar a diminuir os suicídios por parte dos ludomaníacos.

As linhas telefónicas de prevenção de suicídio são eficazes no combate ao suicídio. Estas linhas prestam apoio nos momentos mais vulneráveis das pessoas com ideações suicidas e podem impedi-las de levar a cabo as suas ideações.

Uma vez mais, é importante destacar a importância de uma boa rede de suporte. Os amigos e os familiares de alguém com ideações suicidas devem estar disponíveis para apoiar o doente quando necessário.

A colaboração e as parecerias de organismos de jogo com entidades que promovam a saúde mental pode ser uma boa ideia para a redução de casos extremos motivados pelo jogo problemático.

Ainda existe um grande estigma associado à saúde mental. A redução desse estigma é um passo crucial para reduzir o número de comportamentos suicidas por parte dos ludomaníacos, pois nesse caso estarão mais disponíveis a procurar e a receber a ajuda de que tanto necessitam.